O Corredor da sala/ Biblioteca José do Canto (penso que se chamava assim!?) foi-nos mostrando diversos bustos e claro, lá estava também, o de Anthero de Quental... este último deu-me mais luta sobretudo porque ainda estava em fase de «aquecimento»...
Tu que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,
Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno,
Afugentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...
Escuta! é a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! são canções...
Mas de guerra... e são vozes de rebate!
Ergue-te, pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!
(Canetas Artline 200 Fine 0.4 e Pilot G-TEC-C4 e água) | «in situ» |